Considerado pela da revista Melody Maker como “o mais interessante time de guitarras desde a época em que Beck e Page marcaram os Yardbirds”, o Wishbone Ash tem uma longa história produzindo alguns dos melhores guitar rocks que o mundo já viu. Formada em 1969, a banda ainda está forte, embora tenha havido mudanças na formação durante esse tempo. E a cola que manteve a banda e sua música é um extraordinário guitarrista chamado Andy Powell
Enquanto muitos de seus contemporâneos dos primeiros anos aposentaram-se ou mudaram de estilo, Powell ainda está firme e traz a sua abordagem única ao Rock para a alegria de seus muitos fãs em todo o mundo. Com uma agenda lotada, lançando mais um DVD e com projetos musicais no horizonte, Powell não mostra sinais de que vai tirar o time de campo tão cêdo:
“O Wishbone Ash é uma entidade permanente, sem interrupção, desde 1969. Se alguém decidiu deixar a banda, ele foi substituído. As pessoas deixaram a banda de forma fragmentada. A banda nunca se separou, ao contrário de outras, formadas na mesma época. Houve períodos em que três membros originais estavam lá, depois dois e agora um. O mesmo acontece com muitas outras como Jethro Tull, Deep Purple e Thin Lizzy. É um pouco como equipes de esportes com uma grande história, um ethos grande. É nesse espírito que agente segue em frente com os fãs e com a própria música.
Até certo ponto e com alguma relutância, eu tenho o crédito de conseguir mantê-la, mesmo passando por todos os altos e baixos e através de todas as mudanças no mundo da música, durante esses últimos 41 anos. Estive totalmente embuído do sentimento original da banda de energia positiva e de ação positiva, desde o início.
Duas coisas que me deixaram bem nessa longa estrada foram a humildade e o pragmatismo. Por um lado, eu acredito que a banda tem fortes raízes nos anos 70 e ainda temos todos ética no trabalho. Além disso, percebi que nós somos principalmente uma banda de concertos e é aí que a coisa se torna importante. É aí que a verdadeira ação acontece; ao vivo no palco. O fundamental foi sempre a tocar, tocar e gravar.
Além disso, nunca nos apegamos a um rótulo específico e nós simplesmente nunca tivemos realmente grandes singles. Isto permitiu-nos estar um pouco fora do radar e, ao mesmo tempo, sermos capazes de tocar ao redor do mundo em todos os contextos imagináveis. Porque, só o ano passado, visitamos todos os países da Europa e América do Norte, além do Japão e África do Sul. Fizemos mais de 60 shows só este ano.”
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